Sou o rei do meu tempo
Sou o bobo da corte
o mendigo,
o faminto,
o palhaço,
o indigente
o rico, o burro,
o pobre, o forte,
o inteligente
o pobre, o forte,
o inteligente
Sou o curandeiro
eu curo a dor do futuro
e mais que isso tudo
Sou mais do que a bunda no assento
Eu sou o acento agudo,
aquele que fere a palavra
mostra a tônica
atônita
pela ideia
pela matéria
Sou de tudo um pouco
Já fui cego
surdo
mudo
Mas tudo muda, se move
surdo
mudo
Mas tudo muda, se move
torna-se novo
agora falo, grito tanto, até ficar rouco
agora falo, grito tanto, até ficar rouco
Não quero muito do mundo. Só não quero esse pouco.
Carola
Carola,
ResponderExcluirfere a palavra, desfere a seta brava, a que fará soar o futuro.
eu amo o que escreves.
beijo,
r