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Mostrando postagens de agosto, 2012

Moça de vermelho

Vejo com muito pesar a moça de vermelho após o vidro vejo-a caminhando pela rua enquanto olho por sobre a tela brilhosa e convidativa do computador esta que me prende em um mundo que não estou ilude-me com seus encantos mas não me traz as cores reais coloca-me seus pixels em milhões grilhões que me impedem de sair até onde está aquela moça para sentir as cores da vida Carola Lírica

Tudo o que eu quiser o cara lá de cima vai me dar?

Muitos de nós fomos educados para querer ser algo, somos impelidos a ter sonhos, almejar uma carreira de sucesso ou mesmo “ser alguma coisa na vida”  –  "tem que estudar para não puxar carroça", quem nunca ouviu isso dos pais?  – , o fato é que sempre se deve escolher e tem que se decidir em uma única direção para o resto da vida.  Sabemos que isso é impossível. A vida é feita de descaminhos. Estamos cerceados pelas verdades absolutas. Por mais que saibamos da relatividade do tempo, da inconstância da vida, da gravidade, da deterioração das nossas células e de toda a biologia envolvida nos nossos rotineiros discursos, e saibamos que as leis são absolutissimamente provisórias, não pensamos sobre o prazer das descobertas e não nos questionamos acerca da real importância da certeza. Sendo que a necessidade da certeza transforma um potencial feixe em angústia humana: a busca.  Ora, mas por que iria querer a busca?   O que ela traz de prazeroso para a vida das pessoas? O que el