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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Queria não ser drogada

Poesia é uma droga muito consumida nos cursos de Letras. É de fácil acesso na Academia, há muitos professores que oferecem, ela deixa “os moleque muito doido”.  As meninas com óculos fundo de garrafa e cabelos desgrenhados se tornam alvo da cobiça dos lobos da literatura, ficam mais interessantes e a todo momento são convidadas para uma chamada de iniciação científica. E os meninos, pobres coitados, ficam com o peito inflado, corpo relaxado em lombra ininterrupta durante leituras de Baudelaire, engordam a peso de coxinha e refri na frente da universidade (moradia assumida) e vagam pelos corredores com camisas rasgadas de partido, mendigando bolsa de extensão, livros ou qualquer alucinógeno desse tipo.  Tudo culpa da poesia, substância que subverte o homem médio, ser humano que só queria comentar o BBB durante a aula de filosofia, ir de excursão a Fortaleza para curtir o ENEL, uma pena!! Não sabe ele que ao ser molestado por Fernando Pessoa,

Sintomas do Viés

Não há como prevê-lo sequer queremos tê-lo vem pequeno novelo vira botão do destempero raiz da inconstância antagonista  da tolerância fina flor da intemperança  não reconheces o que és um peito sem ar olhos a flamejar cabeça a rodar sintomas do viés ó ciúme, que dor tê-lo faz doer meu cerebelo inunda meus fios de cabelo até meus dedos dos pés Carola