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Mostrando postagens de junho, 2016

Gerda: SELF EM TRÂNSITO

De uns tempos pra cá Ela mudou completamente. Tinha um casamento meia boca, dizia entender de amor, dizia sempre alguma coisa nova de amor. O amor era como um gelo a derreter em sua boceta quente. Diziam que era uma mulher de dar medo em qualquer um e Ela alimentava esse mito, falava sempre de relações amorosas que nada tinham a ver com o cônjuge em questão. Adorava contar de seus amores, um mais gostoso do que o outro, mas sempre na terceira pessoa. Quadro de Gerda Wegener (1986-1940) Um dia assumiu que estava com problemas conjugais, com um sorrisinho blasé , como se não fizesse parte daquilo. Dizia que talvez ele tivesse outra e que ia acabar com aquela porra enquanto dava uma talagada no copo grande de cerveja. Bebia como ninguém. Esse contraste deixava todo mundo doido e turma fazia um bolão pra saber com quem aquela mulher ia descontar a raiva do marido, não era possível que ela não ia fazer alguma cagada. E ra o mistério em pessoa. Os homens se mostravam muito s