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Mostrando postagens de abril, 2013

Se é para arder no inferno

"Motion 4" de Francis Giacobetti  Se é pra arder no inferno, q ue seja no fogo santo do prazer Aquele insano, mas não profano  que não és capaz de conhecer Nada de delicadeza, quiça beleza ou detalhe pra esquecer venha preparado, nada terno,  venha armado, pr'o combate                             [ao anoitecer E mergulhe nessa labareda que é minha pele, luz acesa sacrilégio posto à mesa deleite eterno, também céu e inferno, sortilégio Não demore muito, meu anjo, apenas vem.  Carola  

Não sei

Liberdade é utopia? É o que se vive? É o dia a dia? É dor sem agonia? Claridade, natividade? Força bruta ou amanhã? Será júbilo, altruísmo? Redemoinho ou talismã? Carência do sim ou do não, moeda de troca, um palavrão? Será palpável, etérea, nobre, dúvida certa, interrogação? E se é utopia, vem de dia ou no anoitecer, na escuridão? É misto de prazer e depressão? É ser independente, latente, divergente da castração? Liberdade vem com a idade ou tem a ver com o coração? É algo com facilidade, intensidade, sofreguidão? Ou a vontade de se viver eternamente com   tesão? Será cadeia, sede de mundo, ceia, tatear o abismo? Ou será uma piada, celeuma, prosa, uma charada, um aforismo mais fácil de entender se eu me chamasse Raimundo? Carola