Liberdade é utopia?
É o que se vive?
É o dia a dia?
É dor sem agonia?
Claridade, natividade?
Força bruta ou amanhã?
Será júbilo, altruísmo?
Redemoinho ou talismã?
Carência do sim ou do não,
moeda de troca, um palavrão?
Será palpável, etérea, nobre,
dúvida certa, interrogação?
E se é utopia, vem de dia
ou no anoitecer, na escuridão?
É misto de prazer e depressão?
É ser independente, latente,
divergente da castração?
Liberdade vem com a idade
ou tem a ver com o coração?
É algo com facilidade,
intensidade, sofreguidão?
Ou a vontade de se viver
eternamente com tesão?
Será cadeia, sede de mundo,
ceia, tatear o abismo?
Ou será uma piada, celeuma,
prosa, uma charada, um aforismo
mais fácil de entender
se eu me chamasse Raimundo?
Carola
a liberdade que a gente quer é libertinagem
ResponderExcluirCarola,
ResponderExcluira liberdade deita e rola, mas não faz drama. a liberdade salta da cama e ganha a rua. a liberdade é minha, é tua, mas é bicho difícil, arredio, vive no meio do mato. a liberdade eu cato nos frutos da manhã. a liberdade é afã, mas é tranquila também. a liberdade vai e vem, de acordo com chuvas e trovoadas. a liberdade é cheia de tudo, é quase nada. é ver pra crer: é escrever.
beijo,
r