Edith Piaf |
Perdoo-te por não mentir
quando voltas da gafieira
e não escondes teu sorrir
sem qualquer pudor que'u queira
vens como louca, brincante
bailando pelas pedras da rua
embebida de beijos arfantes
desconfigurada, quase nua
por que fazes isso, mulher?
queres destruir o meu querer?
para tal esbórnia, qual o motivo?
não estás vendo o meu sofrer?
sigo vassalo por tuas veredas
e não me notas, espectro de homem
volto para casa, luzes acesas
Vens, jaguatirica, mansa em mim,
[saciar tua fome.
Carola
Carolina,
ResponderExcluirreincreves a prosa poética de cabaré - vide Noel, Lupcínio, Arrigo Barnabé - nesse exercício preciso, musical, que pra mim já (res)soa. agora é só aguardar vir a canção...
beijos,
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