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CHUVA BRANDA



É tanta coisa
que não cabe no peito
gente indo, chegando
de todo jeito

passo aperto, choro, sinto
a mudança vindo em tempo
na fadiga que não minto
já cessa o que tem defeito

o vento insone antes da cura 
perde força
na chuva branda onde caminho

na vertigem dessa andança
seguro a contradança
da roda de quem vem comigo

 Carola
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Comentários

  1. Renato Torres6 de junho de 2014 às 15:43

    Carola,

    essas tuas andanças d'agora, quando lanças tua lâmina de verbo sobre a pele da melodia, essa adaga fria que encostas ao fogo de querer-se inteira, demais me agrada. bom fazer parte, e assistir tua revoada.

    beijos,

    r

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