*Por Andrei Simões
Hiroaki Samura |
Tirou a roupa e se exibiu pra mim.
Perdida.
Depravada.
Colocou as mãos no pano que cobria a vagina e o desceu, devagar.
Com a outra mão pegou uma faca (e quem há de perceber facas diante de uma
mulher a tirar a roupa?) e pulou para cima de mim com voracidade admirável.
Rasgou-me a pele e antes que meu sangue jorrasse voluptuosamente pela garganta dilacerada e meu corpo se tornasse apenas um cadáver perfuradinho, pensei:
Rasgou-me a pele e antes que meu sangue jorrasse voluptuosamente pela garganta dilacerada e meu corpo se tornasse apenas um cadáver perfuradinho, pensei:
o amor goza, ah, o amor goza.
*Andrei Simões é biólogo, mas escreve literatura fantástica. Vai lançar no dia 03/10/13 o livro "Zon - O Rei do Nada"(editora Empíreo) em Belém, já lançou o "Putrefação"(editora Novo Século) e presenteou o Espasmos Literários com este texto safadinho, trabalhado na malvadeza.
Comentários
Postar um comentário