pelas costas
descobres minha pele
meu peito aperta
lentamente
deixo a roda
girar pelo tempo
dentro do zelo em
que te acolho
estou
minha vida
se ergue ao vento,
e à voz
não estou mais no que fui ontem
dormes,
e teu corpo
conta histórias
que sonho
vim até ti e voltas comigo:
te dou então a lâmina clara,
o corte preciso.
nada do que era tinha de vasto
muito mais casto
analítico
por toda a
loucura que observas,
ergo um ramalhete
hoje, muito mais
largo do que em riste
as palavras nos acenarão
de dentro do esquecimento
vislumbro o que
há de novo,
o que vem a nós
emergir. Carola e Renato Torres
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